sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Afeto Genuíno pelos Santos de Deus


Afeto Genuíno pelos Santos de Deus

V. 4 – O apóstolo continua dizendo, “desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas”. Aqui ele aborda outra qualidade muito necessária no servo do Senhor – os ternos sentimentos de Cristo. As lágrimas de Timóteo eram a evidência de um coração cheio das compaixões de Cristo. Ele amou genuinamente Paulo e o povo do Senhor. Timóteo derramou lágrimas pelo povo de Deus e desejou o seu bem e a sua bênção. Paulo disse aos Filipenses “ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado” (Fp 2:20). Isso é extremamente necessário no serviço ao Senhor.
Todo servo deve ter um cuidado genuíno pelos santos de Deus, caso contrário seu ministério não será muito eficiente. Nosso serviço ao Senhor logo perderá seu ímpeto se não for feito com amor genuíno por Ele e por Seu povo. Se for por qualquer outro motivo – seja popularidade, dinheiro, ou outras coisas – é um princípio totalmente errado. É significativo que no ministério terreno do Senhor Ele não chamou “os empregados”, antes, chamou aqueles que trabalhariam por amor ao seu Mestre e por amor pelo povo de Deus (Mc 1:20).
As “lágrimas” de Timóteo fluíram de um afeto genuíno pelo povo de Deus. Tendo tal cuidado com o povo do Senhor como ele fez, deve ter ficado pesaroso com a triste condição do testemunho Cristão. Muitos se afastaram do apóstolo Paulo e de seus ensinos, e pessoas más estavam conquistando-os com sua má doutrina, a fim de que a casa de Deus fosse corrompida (2 Tm 1:15, 2:16-20, 4:3-4, 10, 14). Essa sensibilidade é boa e necessária no servo do Senhor em um dia de ruína. Se tivermos alguma sensibilidade em relação àquilo que é certo, devemos perceber o estado arruinado das coisas atualmente e lamentar isso (Mt 5:6). O que afeta a pessoa do Senhor afeta o Próprio Senhor, e o servo que está em comunhão com o Senhor certamente sentirá isso também. Além disso, precisamos admitir nossa participação na ruína e no fracasso. É a partir dessa postura de humilhação verdadeira em relação ao estado das coisas que podemos ser usados pelo Senhor nesse dia.

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