domingo, 30 de dezembro de 2018

5) Imitando o Poder de Deus por Meio de Engano


5) Imitando o Poder de Deus por Meio de Engano

Vs. 8-9 – A última coisa que Paulo menciona que irá caracterizar a profissão Cristã nos últimos dias é uma imitação do poder de Deus. Para dar a Timóteo uma ideia clara do tipo de engano que estará em ação, Paulo menciona dois magos do Velho Testamento da época de Moisés. Ele diz, “e, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé”. Esses homens se especializaram em realizar milagres de imitação com o objetivo de se opor a Moisés (Êx 7:10-13). Vemos isso ao nosso redor atualmente no mundo Cristão. Há muitos grupos Cristãos alegando ter poderes pentecostais. Eles atraem um grande número de seguidores alegando realizar milagres e curas etc. Os curandeiros da TV da atualidade, que alegam fazer milagres, são uma tremenda desonra ao nome de Cristo. As pessoas naturalmente querem ver uma demonstração de poder e são atraídas por isso.
O efeito imediato das imitações dos magos era o de endurecer o coração do faraó. As imitações encontradas no testemunho Cristão têm tido o mesmo efeito sobre as pessoas. O coração daqueles que estão sob essas ilusões se torna endurecido quanto à verdade. Eles “resistem à verdade” e “não suportarão a sã doutrina” (2 Tm 4:3 – ARA). Se você traz para eles a verdade da doutrina de Paulo, eles não a querem. Eles prefeririam ver uma demonstração de poder. Invariavelmente eles estão desviados da verdade que Paulo deu à Igreja.
Paulo diz que pessoas desse tipo serão “réprobos [sem valor – JND] quanto à fé”. Muitos não são crentes verdadeiros. E esses que são crentes verdadeiros, quando testados quanto ao seu entendimento da fé Cristã, demonstram não ter qualquer entendimento dela. Além disso, ele diz que “a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles”. Isso novamente se refere a um tratamento governamental de Deus. Assim como Deus expôs Janes e Jambres quando julgou o Egito, Ele irá expor o desvario desses a todos que sinceramente querem a verdade, para que estes não tropecem naqueles. Aqueles revelam suas intenções ao implorarem continuamente por dinheiro. Isso deveria nos colocar em alerta. Nenhum Cristão sensato pode considerar por um momento sequer a veracidade das alegações absurdas que esses enganadores fazem quanto aos seus milagres fraudulentos.

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É difícil de acreditar que aquilo que uma vez foi confiado como a mais elevada verdade e os mais excelentes privilégios já dados à humanidade poderias descer a um estado tão desprezível. Mas ao nosso redor vemos o triste cumprimento disso. Que tremenda desonra o testemunho Cristão tem sido para o Senhor. Prestamos ao mundo um testemunho de Cristo tão pobre que temos que inclinar nossas cabeças em vergonha e humilhação, e no espírito da oração de Daniel, dizer, “nós pecamos” (Dn 9:5).
Uma lição importante a se aprender aqui é que em um dia de ruína não devemos julgar o que é Cristianismo pelo que os assim chamados Cristãos estão fazendo, mas sim pela Palavra de Deus. Se a prática dos Cristãos fosse nosso guia, iríamos irremediavelmente falhar em discernir o Cristianismo verdadeiro.
Há milhares de vozes na Cristandade, todas proclamando possuir a verdade, e muitas delas se contradizem entre si. O crente estaria irremediavelmente perdido tentando encontrar uma direção em meio a essa confusão. O crente precisa retornar à Palavra de Deus para saber qual é a mente de Deus. “Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes, que andeis n’Ele” (2 Jo 6). Esse é o nosso grande princípio orientador em um tempo de pecado e fracasso no testemunho Cristão. Devemos retornar àquilo que era “desde o princípio” – aos primeiros princípios do Cristianismo, que são encontrados apenas na Palavra de Deus. Precisamos perguntar, “O que a Palavra de Deus diz sobre essa doutrina ou prática?”  e procurar n’Ele graça para fazer o que ela diz.

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