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Imitando o Poder de Deus por Meio de Engano
Vs. 8-9 – A
última coisa que Paulo menciona que irá caracterizar a profissão Cristã nos
últimos dias é uma imitação do poder de Deus. Para dar a Timóteo uma ideia
clara do tipo de engano que estará em ação, Paulo menciona dois magos do Velho
Testamento da época de Moisés. Ele diz, “e,
como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à
verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé”.
Esses homens se especializaram em realizar milagres de imitação com o objetivo
de se opor a Moisés (Êx 7:10-13). Vemos isso ao nosso redor atualmente no mundo
Cristão. Há muitos grupos Cristãos alegando ter poderes pentecostais. Eles
atraem um grande número de seguidores alegando realizar milagres e curas etc.
Os curandeiros da TV da atualidade, que alegam fazer milagres, são uma tremenda
desonra ao nome de Cristo. As pessoas naturalmente querem ver uma demonstração
de poder e são atraídas por isso.
O efeito
imediato das imitações dos magos era o de endurecer o coração do faraó. As
imitações encontradas no testemunho Cristão têm tido o mesmo efeito sobre as
pessoas. O coração daqueles que estão sob essas ilusões se torna endurecido
quanto à verdade. Eles “resistem à
verdade” e “não suportarão a sã
doutrina” (2 Tm 4:3 – ARA). Se você traz para eles a verdade da doutrina de
Paulo, eles não a querem. Eles prefeririam ver uma demonstração de poder.
Invariavelmente eles estão desviados da verdade que Paulo deu à Igreja.
Paulo diz
que pessoas desse tipo serão “réprobos [sem valor – JND] quanto à fé”. Muitos não são crentes verdadeiros. E esses que são
crentes verdadeiros, quando testados quanto ao seu entendimento da fé Cristã,
demonstram não ter qualquer entendimento dela. Além disso, ele diz que “a todos será manifesto o seu desvario,
como também o foi o daqueles”. Isso novamente se refere a um tratamento
governamental de Deus. Assim como Deus expôs Janes e Jambres quando julgou o
Egito, Ele irá expor o desvario desses a todos que sinceramente querem a
verdade, para que estes não tropecem naqueles. Aqueles revelam suas intenções
ao implorarem continuamente por dinheiro. Isso deveria nos colocar em alerta.
Nenhum Cristão sensato pode considerar por um momento sequer a veracidade das
alegações absurdas que esses enganadores fazem quanto aos seus milagres
fraudulentos.
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É difícil
de acreditar que aquilo que uma vez foi confiado como a mais elevada verdade e
os mais excelentes privilégios já dados à humanidade poderias descer a um
estado tão desprezível. Mas ao nosso redor vemos o triste cumprimento disso.
Que tremenda desonra o testemunho Cristão tem sido para o Senhor. Prestamos ao
mundo um testemunho de Cristo tão pobre que temos que inclinar nossas cabeças em
vergonha e humilhação, e no espírito da oração de Daniel, dizer, “nós pecamos” (Dn 9:5).
Uma lição
importante a se aprender aqui é que em um dia de ruína não devemos julgar o que
é Cristianismo pelo que os assim chamados Cristãos estão fazendo, mas sim pela
Palavra de Deus. Se a prática dos Cristãos fosse nosso guia, iríamos
irremediavelmente falhar em discernir o Cristianismo verdadeiro.
Há milhares
de vozes na Cristandade, todas proclamando possuir a verdade, e muitas delas se
contradizem entre si. O crente estaria irremediavelmente perdido tentando
encontrar uma direção em meio a essa confusão. O crente precisa retornar à
Palavra de Deus para saber qual é a mente de Deus. “Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes, que andeis n’Ele”
(2 Jo 6). Esse é o nosso grande princípio orientador em um tempo de pecado e
fracasso no testemunho Cristão. Devemos retornar àquilo que era “desde o princípio” – aos primeiros
princípios do Cristianismo, que são encontrados apenas na Palavra de Deus.
Precisamos perguntar, “O que a Palavra de Deus diz sobre essa doutrina ou
prática?” e procurar n’Ele graça para
fazer o que ela diz.
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