sábado, 29 de dezembro de 2018

Ajudar as Pessoas a se Libertar da Confusão na Casa de Deus sem Contenda


Ajudar as Pessoas a se Libertar da Confusão na Casa de Deus sem Contenda

Vs. 23-26 – Nessa posição de comunhão com “os que, com um coração puro, invocam o Senhor”, havia muito serviço para Timóteo se ocupar. Além de procurar ser uma bênção para aqueles com quem ele andava, ele devia, andando no caminho estreito de separação, alcançar a todos os seus irmãos. Isso envolveria “instruir” aqueles que ainda estavam presos na mistura na casa, e que se opunham à verdade que Paulo ensinou. Timóteo devia tentar libertar seus irmãos da confusão na casa para que eles também andassem nesse caminho separado de bênção e utilidade. Este trabalho está particularmente diante do apóstolo nos versos finais do capítulo.
Ao buscar desvencilhar os irmãos da confusão, o servo do Senhor deve lutar pela verdade, mas ele não deve ser contencioso. Timóteo deveria vigiar seu espírito e ser cuidadoso para não se envolver em discussões. Ele não devia ser argumentativo. “O que ganha almas sábio é” (Pv 11:30). Ele deveria fazer sua obra “com mansidão” (sem ofender) porque ninguém gosta que lhe digam que está errado. Se ele fosse “manso” e tivesse “paciência” e não “contendesse” com eles, o apóstolo diz, “Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade”.
“Arrependimento” nesse caso é ter uma mente modificada quanto àquilo que se creu no passado e que não está de acordo com a verdade.
As pessoas precisam ter uma mudança de mente em relação às falsas doutrinas e suas associações eclesiásticas. É preciso haver um julgamento sobre tudo aquilo que for errado. É isso que Deus está procurando nas almas quando elas saem da confusão. Visto que as pessoas são naturalmente parciais quanto às suas próprias ideias e à posição eclesiástica que eles adotaram, é muito difícil fazê-las abrir mão de suas ideias. É preciso ter muita brandura e paciência.
Paulo diz, “e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos” (v. 26). As versões King James e as de Almeida, traduzem esse verso como se Satanás tivesse tal poder que pudesse indiscriminadamente aprisionar qualquer Cristão que ele quisesse. A nota de rodapé da tradução de J. N. Darby indica que Satanás não tem tanto poder assim. “Cuja vontade” nesse verso não é a vontade de Satanás, mas sim a de Deus. A melhor tradução para o português é “se livrem do laço do diabo (tendo sido feitos cativos por ele), para cumprirem a vontade de Deus” – TB. A ideia é que Satanás aprisiona pessoas que estão enlaçadas em suas ideias erradas. E ao fazer isso, elas não têm liberdade para fazer a vontade de Deus ao praticar toda a verdade dada por meio do apóstolo Paulo.

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