Ser
Forte em Graça
V. 1 – “Fortifica-te na graça que
há em Cristo Jesus...” Em primeiro lugar, o Servo do Senhor precisa ter uma
apreciação profunda pela graça de Deus. Independentemente do grau de fidelidade
que ele tenha em sua vida, ele precisa entender que tudo é consequência da obra
da graça de Deus em seu coração; ele não pode levar qualquer crédito por isso.
Conforme Timóteo olhou para o testemunho Cristão desordenado de sua
época, ele pode ter sido tentado a olhar com menosprezo seus irmãos que “se apartaram” de Paulo e não estavam
mais andando em toda a verdade que foi dada pelo apóstolo (2 Tm 1:15). No
entanto, ele precisava se prevenir contra ter uma atitude de superioridade,
pois isso só serviria para prejudicar seu ministério. Ele nunca alcançaria as
pessoas com esse espírito. Para que seu ministério fosse eficiente, ele deveria
trabalhar com um senso profundo de favor imerecido de Deus que tinha trabalhado
em sua vida e lhe dado o desejo de andar na verdade.
Timóteo, portanto, devia servir com essa percepção. Se a graça não
tivesse trabalhado em seu coração, não haveria diferença entre ele e aqueles
que se afastaram de Paulo.
Semelhantemente, se tivermos o desejo de agradar ao Senhor, devemos
evitar ter esse mesmo espírito. Por estarmos em um dia de ruína como esse,
estamos cercados de Cristãos que andam em muito pouco da verdade que Paulo
trouxe para a Igreja. Se temos sido fiéis o mínimo que seja, a tendência
natural de nossos corações é pensar que somos melhores do que outros Cristãos
que não demonstram o mesmo interesse. Sem saber disso, podemos demonstrar uma
atitude que prejudica nosso ministério. Nossos ouvintes irão perceber um falso
senso de superioridade, e iremos perder sua atenção.
Portanto, é
da maior importância que tenhamos um forte senso da “graça” de Deus em nossa alma à medida que avançamos no serviço ao
Senhor. Na realidade, tudo o que temos e tudo o que somos é somente por causa
de Sua graça. Não temos nada para nos gloriar e nada para levar o crédito; é
tudo por pura graça soberana. Entender isso produzirá um senso de nossa própria
insignificância e encherá nosso coração de gratidão. A partir daí é que iremos
lidar com as almas em graça e nosso ministério terá poder.
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